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Driblando o Coronavírus: Uma jornada incerta

  • relyjae
  • 23 de mai. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 28 de abr. de 2022

Impressionante como o cenário mundial pode mudar bruscamente nossas vidas. Vamos ao cinema, ao teatro, assistimos séries, vivemos esta vida paralela com emoção e fantasia, coisas incríveis, inimagináveis. De repente acontece na vida real uma catástrofe como nos filmes de ficção científica: invasão de um vírus letal e desconhecido, o Coronavírus.

Ele nos causa a tão temida COVID-19 — o nome já soa como uma sentença de morte —é a abreviatura de Corona Virus Disease. Já o “19” se refere a dezembro de 2019, quando apareceram os primeiros casos na China. Mais um Made in China que invade o mundo. Mas este ninguém quer vestir! Aproxima-se como uma marola até virar um tsunami como ocorreu na Itália. Situação atípica e preocupante que chega trazendo incertezas e medos. Afinal nem a OMS, nem os profissionais da saúde sabem como lidar bem com ele. Dizem para seguirmos suas orientações, mas elas nos chegam claudicantes, com opiniões conflitantes. Nos meios de comunicação temos que filtrar notícias cheias de sensacionalismo, onde predominam mortes e quantos contaminados, um verdadeiro apocalipse. Nas redes sociais, que seria para relaxar, temos que cuidar para não cair em fakenews e nem brigar com amigos por ter opiniões tão divergentes. Que fase!

 

Os experts e as autoridades discutem sobre tratamentos, vacinas e pesquisas, que ao invés de trazerem o alívio, a cura, viram uma polêmica sem fim, uma briga de egos e até disputa política. Também econômica onde entram os interesses de laboratórios, indústrias de materiais hospitalares, compra com ou sem licitação e ainda a velha conhecida corrupção. Socorro! No meio desse emaranhado estamos nós, desorientados. Não sabemos se algo maior está sendo omitido. E o pior que sempre acabamos pagando a conta. Se não formos contaminados pelo vírus, seremos pelo efeito devastador que ele deixa, seja nas famílias que perdem um ente querido, nas comunidades levadas ao caos, a fome e ao desemprego, nos negócios que fazem girar o planeta. É o verdadeiro Efeito Borboleta.

 

Só nos resta ser responsáveis por ações que ainda podemos fazer e tomar as medidas de precaução para minimizar as consequências para todos. Ligamos o modo de espera e reprogramamos nossas vidas por tempo indeterminado. Os mais pobres são os mais afetados, muitos nem casa têm para ficar em quarentena. Privados de livre arbítrio, somos reféns das políticas de saúde nem sempre eficazes e de governantes nem sempre corretos. A ética está em crise existencial, ou viral, nos deixando por vezes perplexos.

 

E “agora, José?”, como diria o poeta Carlos Drumond, o que será de nós entregues ao inimigo a própria sorte? Seremos levados pela Lei de Darwin? Não. Vamos unir forças, lutar e resistir como pudermos. Criaremos nossas próprias armas do bem para nos proteger. Descubram as suas e compartilhem-nas, por favor. Uma delas pode ser resgatar nossa fé que estava extraviada. Aproveitar também para se autoanalisar, avaliar fragilidades e pontos fortes. Fazer um balanço de nossas vidas e nos tornar pessoas melhores, mais solidárias. Valorizar o que temos principalmente nossa família. E assim, contando com nossa resiliência e nossa fé, sobreviveremos.

Oremus pro invicem!

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